
As redes sociais deixaram de ser apenas espaços de conexão entre amigos. Elas se tornaram, hoje, o principal canal de informação, entretenimento e até formação de opinião. Mas será que você realmente escolhe o que vê? Ou está apenas seguindo o roteiro de um algoritmo?
O poder invisível dos algoritmos
Por trás de cada curtida, comentário ou clique, existe um sistema inteligente — o algoritmo. Ele aprende com seu comportamento e, com base nisso, decide o que é "relevante" para você. Mas o que define essa relevância?
A resposta é simples (e um pouco incômoda): engajamento e lucro. O algoritmo prioriza conteúdos que mantêm você por mais tempo na plataforma. Isso inclui polêmicas, notícias falsas, discursos radicais e tudo aquilo que provoque reações intensas — positivas ou negativas. Afinal, quanto mais tempo você passa rolando a timeline, mais anúncios você consome. E esse é o verdadeiro negócio.
O risco da desinformação e do ódio algorítmico
Essa dinâmica, aparentemente neutra, tem um lado obscuro. A falta de regulamentação permite que conteúdos nocivos ganhem destaque. Discursos de ódio, desinformação, teorias conspiratórias... tudo isso encontra espaço, justamente porque gera engajamento.
E enquanto isso acontece, filtros realmente importantes — como o combate à desinformação em saúde, à violência digital ou à manipulação política — ficam em segundo plano. O resultado? Um ambiente tóxico, polarizado e, muitas vezes, perigoso.
Quem deveria regular esse poder?
Essa é a pergunta que não quer calar. Devemos confiar essa responsabilidade às próprias empresas de tecnologia? Ou é papel do Estado criar regras claras para o funcionamento desses sistemas? A resposta ideal pode ser um equilíbrio entre os dois.
O fato é que os algoritmos já não são apenas ferramentas tecnológicas — são agentes sociais com impacto real na democracia, na saúde mental e na cultura. E, como tal, precisam ser observados, questionados e, sim, regulados.
Autoria de Grupo Cruvinel por WMB Marketing Digital!
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