Quando falamos sobre a migração de sistemas e a adoção de novas tecnologias, frequentemente nos deparamos com situações difíceis. Um exemplo real ocorreu em Uberlândia, onde uma grande corporação se viu em uma encruzilhada devido à implementação de um novo software. Neste artigo, vamos explorar os desafios enfrentados por essa empresa e as decisões estratégicas que foram tomadas para evitar um desastre completo.

O cenário desfavorável

A corporação em questão estava operando com um sistema obsoleto, que já apresentava deficiências há mais de 20 anos. A necessidade de atualização se tornou uma questão urgente, e a empresa decidiu migrar para um novo ERP, que prometia ser mais robusto e eficiente. No entanto, logo ficou claro que a migração estava se tornando um desafio. O novo sistema começou a apresentar problemas, e a direção se viu diante de uma escolha crítica: continuar com o projeto arriscado ou retornar ao antigo sistema.

A decisão crítica

O empresário responsável pelo projeto se sentiu angustiado, pensando em como poderia "morrer queimado ou afogado". Se decidisse interromper o projeto, estaria optando por voltar a um sistema que, embora defasado, ainda atendia às necessidades básicas da operação. Por outro lado, continuar com o novo sistema significava arriscar um investimento que já mostrava sinais de falência. A conversa com um consultor foi fundamental para ajudar a tomar essa decisão.

A assessoria estratégica

O consultor, que já havia atuado em conflitos judiciais com a mesma empresa fornecedora do novo ERP, avaliou a situação e fez uma recomendação. Ele argumentou que interromper o projeto significaria não apenas perder o investimento feito, mas também enfrentar processos judiciais que poderiam resultar em mais custos e complicações. A decisão de continuar com o novo software, mesmo com os riscos, foi considerada a melhor opção, pois o retorno ao sistema antigo não seria viável a longo prazo.

O risco de retorno

Retornar ao sistema antigo significaria não apenas um retrocesso tecnológico, mas também a probabilidade de enfrentar novos problemas, já que a empresa estaria novamente defasada em relação às inovações do mercado. A recomendação do consultor foi clara: continuar com o novo projeto e desenvolver um plano de contingência para mitigar os riscos envolvidos.

Implementação do plano de contingência

A decisão de seguir em frente com o novo ERP trouxe consigo a necessidade de um planejamento cuidadoso. O consultor ajudou a traçar um plano que visava economizar cerca de 40% dos custos associados ao projeto, mesmo considerando o estourar do orçamento. Esse plano tinha como foco a eficiência operacional e a minimização de riscos.

A importância do tempo

Um ponto crucial levantado foi o valor do tempo. O empresário percebeu que o maior ativo da empresa era o tempo, e que perder tempo com disputas judiciais ou com um software que não atendia às necessidades poderia ser devastador. Portanto, a decisão de manter o novo projeto, mesmo com os desafios, foi tomada com a consciência de que era a melhor escolha para o futuro da empresa.

Desafios legais e judiciais

A relação com o fornecedor do novo ERP estava tensa, e o empresário tinha que se preparar para possíveis complicações legais. O consultor enfatizou que, mesmo que o projeto estourasse, o empresário não deveria aceitar aumentos exorbitantes no custo do projeto sem questionar. O judiciário deveria ser um aliado na busca por um ressarcimento adequado caso o fornecedor não cumprisse as condições acordadas.

O papel do judiciário

Um dos aspectos mais desafiadores foi a interação com o sistema judiciário. O consultor destacou que o judiciário muitas vezes não compreendia as complexidades envolvidas em tais processos, e a falta de evidências adequadas dificultava a defesa dos interesses do empresário. Ele enfatizou a importância de reunir provas e documentações substanciais antes de entrar com ações legais.

O caminho a seguir

Após a análise da situação, a decisão foi de continuar com o novo projeto. Embora houvesse riscos, o empresário estava ciente das implicações e preparado para enfrentar os desafios. O consultor ficou encarregado de monitorar a implementação e garantir que o plano de contingência fosse seguido de perto.

Conclusão

O caso da corporação em Uberlândia ilustra a complexidade que envolve a migração de sistemas e a adoção de novas tecnologias. A decisão de continuar com um projeto arriscado em vez de voltar a um sistema obsoleto pode ser difícil, mas muitas vezes é a melhor escolha para o futuro de uma empresa. Com um planejamento cuidadoso e uma boa assessoria, é possível enfrentar os desafios e sair mais forte do que antes.

 

Autoria de Grupo Cruvinel por WMB Marketing Digital

 

Acompanhe mais insgihts sobre esse e outros temas relevantes nas  redes sociais!

Blog do Grupo

Imagem Whatsapp